Abel fala firme sobre Barueri e pede: “Não nos cobrem títulos se não jogarmos no Allianz Parque”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Athletico-PR, durante partida válida pela sexta rodada do Brasileirão 2024, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após revés diante do Athletico-PR, Abel disse que é ‘injusto’ o Palmeiras atuar longe da sua arena

A entrevista coletiva de Abel Ferreira após o revés do Palmeiras para o Athletico-PR, por 2 a 0, na Arena Barueri, foi recheada de assuntos. Além da tradicional análise da partida e de alguns jogadores individualmente, o treinador, irritado por outra vez ter que atuar fora do Allianz Parque como mandante, reclamou de ter que atuar em Barueri e fez um apelo.

“Não tenho nada contra Barueri. Quero jogar no Allianz Parque. Nossa torcida nos dá 30% das vitórias em casa. O problema é como que o Palmeiras, que luta por títulos, tem um estádio e é impedido ou não pode jogar. Já ganhamos e perdemos aqui, mas os títulos ganhamos na nossa casa”, disparou o treinador. O Verdão não pôde atuar em sua arena devido ao show de Louis Tomlinson, ex-One Direction, ocorrido na sexta-feira.

“O problema é como que nós que lutamos por títulos, não podemos jogar na nossa casa. O problema é o Allianz. Como que é possível não jogarmos no Allianz Parque? Não nos cobrem títulos se não jogarmos no Allianz Parque”, complementou.

Além de irritado, o treinador também lamentou muito a situação. “Me deixa muito triste não jogar em nossa casa. Não é justo. O Allianz é para jogar futebol, e o Palmeiras não conseguir jogar em seu estádio. Não é justo”, concluiu.

Abel e os auxiliares João Martins e Vitor Castanheira foram suspensos e não comandam o Palmeiras no duelo do próximo domingo, diante do Criciúma, em Santa Catarina. Andrey Cebola deve dirigir o time.

De volta à partida

Sobre o jogo, Abel lamentou as chances desperdiçadas, principalmente o pênalti, elogiou a partida do goleiro Bento, do Athletico-PR, e apontou afobação e falta de criatividade ao Palmeiras.

“A melhor oportunidade da primeira parte é nossa pelo pênalti, num momento que poderíamos ter feito gol e no momento seguinte sofremos (de Pablo). Em poucas palavras, acho que fomos pouco criativos, tivemos pouca energia e os gols sofridos traduzem aquilo que foi o jogo”, disse.

“Demos quatro ou cinco transições na primeira parte ao adversário. Achei minha equipe pouco criativa, precipitada e cansada. O segundo gol traduz bem o jogo. Faltou criatividade e sorte. Fomos muito afobados e precipitados, e o goleiro deles para mim foi o melhor jogador”, acrescentou.

Confira outras respostas de Abel:

– Continuação ou paralisação do Brasileirão

“Minha opinião é a opinião do clube [o Palmeiras é contra a paralisação]. Estou muito solidário ao que está acontecendo. Quem tem cargos tem que tomar decisões, sejam elas boas ou más. Mas mais do que isso, total solidariedade, compreensão, ouvir quem temos que ouvir, é isso que tenho a dizer. E ajudarmos da forma que pudermos. Só peço que pensem na melhor forma de continuar a ajudar essas pessoas. Se a melhor forma for parar, que se pare. Se for continuar, que continue”.

Endrick

“Jogador com muita qualidade, reverência, rendimento, e não à toa o Real Madrid veio aqui buscá-lo. O Palmeiras fica mais fraco com a saída dele, mas vamos procurar soluções que é o que temos feito ao longo desses anos. Arranjar soluções”.

Dudu, Bruno Rodrigues e Felipe Anderson

“É preciso ter calma e não criar expectativas. O Dudu vem de uma lesão séria e não joga há muito tempo, não criem expectativas. O Bruno também, muito tempo parado. E o Felipe vai vir para cá depois de passar um tempo de férias. Calma!”.

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