Abel expressa emoção com virada do Palmeiras: “Dificilmente viverei isso em outro lugar”

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após gigante resultado no Equador, Abel falou sobre orgulho e também revelou as dificuldades no pré-jogo

O Palmeiras, mais uma vez, mostrou o porquê é o ‘time da virada, o time do amor’. Depois de sair perdendo por 2 a 0 para o Independiente del Valle, no Equador, a equipe de Abel Ferreira buscou a virada com gol no último minuto, anotado por Luis Guilherme.

Ao final da partida, o técnico Abel Ferreira não escondeu a felicidade pelo resultado. Não é a primeira vez que viramos um jogo, só deixamos de lutar quando o jogo termina. Fico muito feliz porque foi uma vitória do ‘todos somos um’, desde os jogadores [da base] até os profissionais. O clube nos proporciona tudo, só temos que ir a campo e nos esforçar. Foi uma vitória do time da virada, do time do amor”, disse.

“Não é a primeira vez que vivo essas emoções, mas dificilmente viverei isso em algum outro lugar”, complementou o treinador, com um sorriso no rosto.

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Apesar da grande vitória, o Palmeiras encontrou dificuldades na partida, principalmente no primeiro tempo. Abel analisou o confronto e revelou os pedidos aos jogadores no intervalo para mudar a partida.

“O primeiro tempo foi muito duro para nós, a capacidade de nós nos acostumarmos com a altitude foi muito difícil, foram 30 minutos muito duros. Houve um momento em que o Weverton caiu e fizemos um ajuste, mas o verdadeiro ajuste aconteceu no intervalo. O gol no final do primeiro tempo [marcado por Endrick] nos recolocou no jogo”, analisou.

“No intervalo, pedi calma e corrigimos alguns detalhes, principalmente do lado esquerdo da nossa defesa. O melhor jogador deles caiu muito por lá. A gente estava com três jogadores defendendo o corredor, mas não era o suficiente, então começamos a defender o corredor com quatro. Além disso, a gente tinha que se impor com bola, nós somos o Palmeiras”, complementou.

Dificuldade no pré-jogo

Abel revelou também que teve muitas dúvidas sobre qual seria os onze jogadores escalados inicialmente. O treinador viveu um dilema: confiar nos mais experientes ou apostar nos jovens. Ele escolheu a primeira opção de início e recorreu à segunda na etapa final.

“Foi muito difícil escolher os 11 que iriam iniciar o jogo hoje. Tive muitas dúvidas até ontem à noite, quando me reuni com a minha comissão técnica. Mas, também disse aos jogadores que, para ganhar, precisaríamos de todos eles”, disse.

“A minha dúvida era se começava com um time de moleques na frente, um jogo de Libertadores, fora de casa, contra o Independiente del Valle. Ou se ia com os mais experientes, para aguentar a primeira pancada, seja do ambiente, seja do adversário, e depois entrar com a irreverência. Também tive sorte, às vezes é difícil explicar. Ok, mudamos no segundo tempo, todos entraram bem, mas é preciso falar dos 11 iniciais, eles sofreram a primeira pancada. Fico feliz porque sacamos daqui três pontos e porque aqui dentro há amizade. Todos puxam um pelos outros”, acrescentou.

A missão de Abel

Endrick, Rony e Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Independiente Del Valle, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Estádio Banco Guayaquil.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por fim, Abel descreveu a felicidade que foi ver Luis Guilherme, uma das Crias da Academia que compõe o elenco profissional, desencantando.

“Minha principal função é ajudar os jogadores. Eu venho da formação e sei o quanto eles têm de vontade de jogar. É tudo no tempo de Deus. Temos muitos jogadores da formação que vêm treinar conosco, e temos que fazer tudo na hora certa. E quando vejo o Estêvão ou Luis fazendo um gol, é como se fosse um filho tirando uma boa nota na escola. É um orgulho, sei o quanto eles trabalham, mas também sei que às vezes preciso travá-los, dizer algo que eles não querem ouvir”, finalizou.

Abel Ferreira revela os motivos da oscilação de Raphael Veiga e afirma: “A culpa é minha”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela terceira rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Após o empate com o Flamengo, Abel Ferreira disse que deveria ter poupado Raphael Veiga em jogos anteriores

O Palmeiras ficou no empate em 0 a 0 com o Flamengo, no Allianz Parque, mas o assunto mais importante da coletiva de Abel Ferreira não foi sobre a partida em si, mas sim sobre a situação de Raphael Veiga.

O meia vive um momento de oscilação em campo e o treinador explicou os motivos.

“Eu deveria ter o tirado há dois ou três jogos, mas estou sempre o colocando em campo. Se calhar, ele não deveria ter jogado contra o Vitória ou ter saído antes. A culpa é minha. Sabemos que o Veiga em qualquer momento pode decidir jogos, o problema é que eu sempre o coloco em campo e ele precisa descansar”, disse Abel, que ainda revelou que Veiga quase não jogou contra o Flamengo.

Abel Ferreira em entrevista coletiva após jogo do Palmeiras contra o Flamengo, durante partida válida pela terceira rodada do Brasileirão 2024, no Allianz Parque.
João Kerr/Verdazzo

“Há dois dias, eu achava que o Veiga não iria jogar, em função da análise que fizemos. Mas a vontade dele é tanta e nós sabemos que ele é diferente. Tenho forçado muito o Veiga. Em muitos dos nossos jogos ele entra a 50%. Quando está cansado mentalmente, a perna não responde. É verdade que o Veiga não está na melhor forma e o responsável sou eu”, explicou.

As opções do elenco para substituir Raphael Veiga são Lázaro, que vem sendo utilizado, Rômulo, recém-chegado do Novorizontino, e Jhon Jhon, que na última semana recebeu uma proposta do Red Bull Bragantino. O Palmeiras rejeitou o acordo pela Cria da Academia e Abel falou sobre o assunto.

“Nós formamos os jogadores. E formar às vezes é tirá-lo da competição e deixá-lo se desenvolver. Claro que ele vai voltar a jogar. Nós não o deixamos sair, reconhecemos o interesse do Red Bull Bragantino nele. Acreditamos muito nele. O resto é o caminho normal que um jogador jovem precisa fazer. Nós temos a paciência de fazer como fizemos com o Flaco López. Estamos tendo exatamente isso com o Jhonatan e também com o Rômulo”, disse Abel. O último jogo de Jhon Jhon foi em fevereiro, no empate em 2 a 2 com o SCCP.

Confira outras respostas de Abel Ferreira:

– Empate com o Flamengo

“São jogos equilibrados. Não são todos Palmeiras e Flamengo que serão iguais ao da Supercopa. Aquela partida foi taticamente mal jogada. E o treinador não gosta de jogos mal jogados taticamente. Confrontos desse nível, seja aqui no Brasil ou não, sempre há poucos gols, poucas oportunidades. Hoje, nós pressionamos alto, não deixamos o adversário gostar do jogo, coisa que não fizemos contra o Internacional. Acabou por ser 0 a 0, quem gosta de gols não foi bonito. Mas eu vejo de outra maneira, claro que queria ganhar, mas não é por aí”.

– Mudanças na equipe titular

“Mudo o time de um jogo pro outro com muita facilidade. A grande diferença hoje [em relação ao jogo passado] foi jogar em nossa casa, com a nossa torcida e a emoção vindo de fora. É uma vantagem muito grande jogar aqui no Allianz Parque. Em relação às peças, só tiramos o Lázaro e colocamos o Luan”.

“O Luan fez um excelente Paulista. Muitas vezes achamos que colocar mais um atacante faz o time ser mais consistente, mas não é isso que a gente vê. Há outras maneiras de se defender. São jogos muito equilibrados. Queríamos vencer, acho até que poderíamos, mas do outro lado há uma equipe competente. Nossa equipe se portou bem”.

– Estratégias para vencer

“O adversário estava jogando com três médios e depois colocou mais um, o De La Cruz. Então nós não queríamos bater no muro. Quando o adversário se fecha por dentro, temos que ir por fora. Fazemos o que o adversário nos deixa. No primeiro tempo conseguimos algumas viradas importantes para o Mayke. O Flamengo se defende muito bem, fecha o corredor central e o da bola. Por isso tínhamos que usar os corredores de fora. Acho que fizemos o mesmo, também não deixamos nosso adversário jogar. Achei que fomos mais pressionantes do que eles”.

– Próximo jogo

“É fundamental nós capricharmos na hidratação, suplementação e recovery, mas não há milagres. Todos temos limites e o nosso é olhar para os jogadores, se tivermos que trocar os 11, vamos fazê-lo. Porque é assim e temos que aceitar. O lado ruim é que não há tempo para recuperar os jogadores, o outro é que, com mais jogos, o lado financeiro vai prevalecer”.

Abel pontua o que faltou ao Palmeiras contra o Internacional e lamenta jogar em Barueri: “Não é igual”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela segunda rodada do Brasileirão 2024, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Para Abel, faltaram efetividade e a energia da torcida para o Palmeiras evitar o revés

O Palmeiras foi superado pelo Internacional e conheceu seu primeiro revés no Campeonato Brasileiro. Jogando em Barueri, o Verdão viu o adversário fazer o 1 a 0 e não conseguiu reverter o resultado.

Após a partida, o técnico Abel Ferreira analisou o confronto e viu o placar final como injusto. O treinador pontuou que o time teve um desempenho abaixo no primeiro tempo, mas ressaltou o crescimento na segunda etapa e lamentou a falta de efetividade.

“Jogamos contra um adversário forte, que não disputou a final do Estadual. Estava mais fresco e se preparou muito bem com menos jogos que o Palmeiras. Resumindo, diria que na primeira parte o Internacional aproveitou nossos erros. No segundo tempo não fomos efetivos. Foram 18 chutes contra cinco, mais posse de bola, acho que merecíamos mais”, disse.

“Tivemos nossas oportunidades, tivemos duas na cara do goleiro adversário. Uma o Veiga e outra o Endrick, além dos arremates de longe. No futebol há três resultados e temos que lidar bem com eles. É pedreira para nós e para eles. Se eu acho o resultado justo hoje? Não. Mas isso pouco importa. Agora é seguir, vamos jogo a jogo. É uma competição de regularidade, não estamos acostumados a perder, mas faz parte”, complementou.

O comandante palmeirense também lamentou não poder jogar no Allianz Parque e sentiu falta da energia da torcida. Por conta de shows na arena, o Verdão precisou, outra vez, atuar em Barueri e contou com o apoio de pouco mais de 13 mil torcedores.

“Precisávamos da energia dos nossos torcedores, não jogamos na nossa casa, não é esse o motivo [do revés], mas precisamos da energia. Não é igual jogar aqui, não é igual jogar para 40 ou 15 mil. Jogar no nosso estádio é diferente, a energia é diferente, o adversário sente o barulho diferente. A gente já sabia e isso não dá para alterar”, disse.

O Palmeiras volta a campo no domingo para enfrentar o Flamengo. O duelo acontecerá no Allianz Parque, porém o setor Gol Norte estará indisponível – haverá um palco montado no local.

Confira na íntegra a coletiva de Abel Ferreira:

Abel elogia esforço do Palmeiras e reclama de gramado do Barradão: “Prefiro o sintético”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Vitória, durante partida válida pela primeira rodada do Brasileirão 2024, no Barradão.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel avisou que o gramado poderá deixar “marcas” nos jogadores, visando sequência da temporada

O Palmeiras superou o Vitória, a festa da torcida mandante e o gramado do Barradão para largar com três pontos o Campeonato Brasileiro. Com gol de Richard Ríos, no primeiro tempo, o Verdão, que entrou em campo com uma equipe mesclada, venceu o duelo por 1 a 0.

Em coletiva após a partida, o técnico Abel Ferreira elogiou o esforço dos jogadores e reclamou do gramado do Barradão. O treinador mostrou preocupação quanto a sequência da equipe devido ao desgaste físico.

“Gramado duro, difícil, alto. Entre um desse e o sintético, prefiro o sintético. É um gramado que vai nos deixar marcas, vocês viram as dificuldades. Os jogadores chegaram ao vestiário e nem força tinham para tirar a roupa. Parabéns aos nossos jogadores pelo esforço, um campo difícil e um adversário que não perdia aqui há 23 jogos. Eles são organizados, nos obrigou a defender mais baixo no final. Claro que poderíamos ter resolvido antes, mas não conseguimos. Acima de tudo, parabéns pelo esforço extra. Só temo que a gente pague caro com aquilo que se passou, gramado muito alto”, disse.

“Os jogadores cumpriram o plano de jogo. Jogamos com dois centroavantes, três meio-campistas, tinha uma dupla missão ao Vanderlan e ao Murilo. Eles fizeram isso muito bem. Na segunda parte estivemos bem, seja na construção ou na transição. Tivemos mais próximo de conseguir o segundo gol do que sofrer”, complementou.

Questionado também sobre a irritação que apresentou à beira do gramado nos minutos finais da partida, por conta de erros técnicos da equipe, Abel relevou e colocou a culpa das más decisões dos atletas no cansaço.

“É preciso lembrar que jogamos há três dias, da viagem. Daqui a dois dias temos outro jogo. Por muito que eu queira que os jogadores sejam perfeitos, eles vão falhar, não há como. Os erros que cometemos nos minutos finais, vale destacar que eles também erraram, tem muito a ver com a qualidade do gramado. O desgaste foi tremendo e quando se está assim, é difícil tomar boas decisões. Entendo isso perfeitamente”, disse.

O próximo desafio do Verdão será contra o Internacional, em Barueri, na quarta-feira. E o comandante avisou: irá continuar com as alterações na equipe inicial para gerir as energias.

“A ideia é fazer o que fizemos hoje. Gerir a energia para jogar na máxima força. Já cansei de falar do calendário, e não sou o único a falar. É difícil, mas temos que acreditar nos jogadores e que eles possam estar preparados para jogar, como foi hoje. É seguir nessa toada, de proporcionar bom espetáculo e ganhar”, avisou.

Confira outras respostas de Abel Ferreira

– Quebrar a invencibilidade do Vitória como mandante

“Vir aqui, jogar contra um time que não perdia em casa há 23 jogos, que estavam muito empolgados de enfrentar o Palmeiras na primeira rodada, não é fácil. Avisei aos jogadores, se não tivermos no máximo esforço e concentração, era impossível ganhar o jogo”.

– Torcida do Palmeiras em Salvador

“Agradeço a eles, dá-lhe um carinho especial. Sei que é preciso de dinheiro para nos ver, mas da minha parte fica um abraço caloroso aos torcedores que estiveram aqui e também aos que foram ao aeroporto nos receber. Agradeço o apoio incondicional. Não é só no Chiqueiro que os torcedores nos apoiam, têm palmeirenses em qualquer lado do país. Isso é muito gratificante”.

“Foi um jogo em um ambiente espetacular. Parabéns à nossa torcida que compareceu e a deles também. Gosto de estádios cheios”.

Abel revela o que pediu aos jogadores no intervalo para alcançar a virada sobre o Liverpool-URU

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Liverpool, durante partida válida pela fase de grupos da Libertadores 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Ao analisar a partida, Abel viu um Palmeiras ansioso no primeiro tempo e fez as correções para a segunda etapa

O Palmeiras sofreu um susto e, logo com três minutos de jogo, saiu atrás do placar contra o Liverpool-URU, pela Libertadores, no Allianz Parque. O Verdão chegou ao empate no fim da etapa inicial e alcançou a virada no segundo tempo, vencendo por 3 a 1.

Após a partida, o técnico Abel Ferreira analisou o duelo e pontuou os problemas da equipe no primeiro tempo.

“Foi bom a gente novamente saber lidar com esses momentos de adversidades. Sofremos o gol logo no início, ficamos muito nervosos e com pressa para resolver as jogadas, sem construir com critério. Os jogadores sabem que, quando ligam o modo competitivo, podem ganhar de qualquer equipe. Mas também sabem que, quando não ligamos, podemos perder para qualquer um time. Sinceramente, nós entramos um pouco desligados”, disse Abel.

“Se eu pudesse pedir um tempo na primeira etapa, eu teria feito, para passar as instruções que passei no intervalo. Tenho uma equipe técnica muito competente, ficam dois comigo no banco e mais dois assistindo ao jogo de cima”, complementou.

De acordo com o treinador, as instruções no intervalo não foram muitas.

“O que eu pedi a eles no intervalo foi ter mais bola, ligar mais o jogo, construir de forma apoiada e colocar menos a bola no ar. Eles estavam defendendo com uma linha de cinco, mais três jogadores à frente. E para furarmos essa muralha, temos que jogar por fora, com ajuda. Não tirei o Luis Fuilherme porque ele estava mal, mas precisávamos de mais um centroavante na partida, por isso coloquei o Rony. O Piquerez deu a largura na esquerda e mudamos o Veiga do centro para a meia-esquerda. Isso nos deu mais dinâmicas”, revelou.

Tivemos muitos erros técnicos no primeiro tempo e deixamos o jogo do jeito que o adversário queria, com muitas transições. Na segunda parte fizemos bem o nosso trabalho e nossa atitude competitiva foi melhor também. Em resumo, nós corremos menos no segundo tempo para jogar mais. Estávamos precipitados no primeiro. Fica aqui uma boa lição”, complementou.

Além do jogo, Abel também comentou sobre a partida e o primeiro gol de Estêvão como profissional. O treinador pediu calma.

“O Luis [Guilherme] e o Estêvão estiveram muito bem. Acredito que o contexto favoreceu para que eles jogassem. Fomos atrás da vitória, tiveram jogadores experientes para ajudá-los. Só precisam tomar cuidado com a imprensa, os muitos elogios. Precisam de equilíbrio e acreditar no trabalho do Palmeiras”, concluiu.

Abel alcança Felipão

Campeão no último domingo do Campeonato Paulista, Abel Ferreira alcançou mais um feito pelo Palmeiras, no duelo contra o Liverpool. Ele empatou com o Felipão na primeira posição da lista dos treinadores que mais vezes dirigiram o Verdão na Libertadores, ambos com 43 jogos.

Na coluna das vitórias, Abel era o líder antes mesmo da partida desta quinta começar e só aumentou sua vantagem para Felipão. São 28 para o atual treinador contra 23 do técnico campeão em 1999.