Carlos Martinho valoriza vitória e comenta 1ª experiência à beira do campo: “Espero que seja a primeira e última vez”

Carlos Martinho em jogo do Palmeiras contra o Criciúma, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão 2024, no Estádio Heriberto Hülse.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Auxiliar técnico de Abel, Carlos Martinho comandou a equipe pela primeira vez

Com Abel Ferreira, João Martins e Vitor Castanheira suspensos, o Palmeiras foi comandado na tarde deste domingo por Carlos Martinho, auxiliar técnico que normalmente assiste às partidas e passa as orientações à comissão técnica das tribunas.

Martinho destacou a vitória do Palmeiras por 2 a 1 sobre o Criciúma e valorizou a força mental da equipe. “O gol não foi só importante para o Lázaro, mas sim para todos nós. Sabemos que temos a responsabilidade de ganhar todos os jogos, mas isso é difícil, principalmente fora de casa. Hoje estava um grande ambiente, com a torcida deles, e sabíamos da dificuldade”, iniciou.

“A vitória foi muito importante. Vamos passar esta data Fifa com a consciência tranquila. O empate em casa no último jogo não era o que a gente pretendia, ficamos frustrados porque o nosso sarrafo está alto. Portanto, sabíamos que precisávamos vencer hoje para trabalharmos de forma tranquila nos próximos dias. Sabemos que temos de melhorar para voltar melhor depois da parada”, complementou.

O Palmeiras volta a campo somente no próximo dia 13, contra o Vasco, no Allianz Parque. Diante dos cariocas, o Verdão buscará a primeira vitória como mandante no Brasileirão. Dos 11 pontos conquistados pelo time até o momento, 10 vieram como visitante.

“Não importa onde jogamos, vamos sempre buscar a vitória. É verdade que temos mais pontos fora do que em casa, o próprio Abel já disse um dos motivos disso [jogar em Barueri], mas podemos ver isso pelo lado positivo. Temos que manter o mesmo nível de intensidade e competitividade nos jogos em casa. Tenho certeza que vamos estar bem no próximo jogo no Allianz”, disse.

Sobre a oportunidade de comandar o time à beira do campo, Martinho mostrou sinceridade e afirmou que apenas seguiu o plano.

“É uma situação peculiar. Espero que seja a primeira e última vez porque o Abel precisa estar aqui, porque ele é muito importante. Mas, independentemente disso, dei o meu máximo, como fazem os jogadores em campo. Segui o plano que estava montado, não mudei nada, porque a única pessoa que tem autorização de mudar é o Abel. Estamos todos muito contentes porque mostramos a força do grupo”, disse.

Confira outras respostas de Carlos Martinho

– Dificuldades do time no confronto

“Não há falta de vontade, a equipe luta, corre, mas nos falta um pouquinho de eficiência no último terço. Hoje conseguimos dois gols e gostaria de valorizar a força mental que esta equipe tem. A gente abriu o placar, sofremos o empate logo em seguida, mas mesmo assim acreditamos e continuamos atacando. Isso demonstrou nossa competitividade. Todos estão de parabéns pela entrega”.

– Saída de Raphael Veiga no 2º tempo

“Há um plano já montado e sabemos quais são os jogadores que estão mais desgastados, seja pelo acúmulo das partidas ou dentro do próprio jogo. A alteração do Veiga é isso e também queríamos um jogador que pudesse chegar à área para fazer gols. O Menino tem essa capacidade, ele não é tão construtor, mas é infiltrador e essa foi nossa opção”.

– Substituição de Estêvão no intervalo

“Em relação ao Estêvão, a gente achava que precisávamos de mais profundidade no corredor e o Luis nos entregaria isso, é rápido e empurraria a nossa equipe para frente. O Estêvão também vinha de uma sequência, o cansaço pode ser um dos fatores dele não ter feito um jogo tão bom. Mas, as trocas são normais, principalmente quando temos um elenco tão bom”.

– Alterações dos pontos no intervalo

“Refrescar os corredores, ter mais jogadas de um contra um e colocar a bola mais na área. Falamos disso no intervalo e também tínhamos que simplificar as ações. Eles defendiam com 5+4 e precisávamos jogar bem pelos corredores, o meio estava muito povoado. Além disso, os adversários estavam mais cansados e eles [Lázaro e Luis Guilherme] são jogadores que desequilibram”.

Palmeiras vence 3 categorias em premiação da CONAFUT

Palmeiras vence 3 categorias em premiação da CONAFUT.
Cesar Greco

Comissão técnica do Palmeiras, diretor executivo e CEO foram celebrados em evento que premia as melhores gestões do futebol

Aconteceu na noite de segunda-feira a 6ª edição da Conferência Nacional do Futebol (CONAFUT), evento que premia as melhores gestões do futebol da temporada anterior. O destaque da premiação foi o Palmeiras, que saiu vencedor em três das sete categorias: Melhor Comissão Técnica, Melhor CEO (Cristiano Koehler) e Melhor Executivo de Futebol (Anderson Barros).

A eleição ocorre a partir da escolha de três candidatos através do Conselho CONAFUT; então, os votos são divididos entre especialistas, que detém 70% do peso da votação; participantes CONAFUT (20%); e o público em geral (10%).

João Martins representou a comissão técnica na premiação e destacou o trabalho realizado dentro do clube – pelo segundo ano consecutivo que Abel Ferreira e seus auxiliares vencem o prêmio.

Palmeiras vence 3 categorias em premiação da CONAFUT.
Reprodução

“Todos nós trabalhamos para preparar os jogadores, para que eles estejam na melhor forma possível para o jogo. Muitas vezes é difícil, os jogadores sofrem muito. É preciso de uma grande estrutura em volta. Nem sempre temos a mesma opinião e temos a figura do Anderson Barros para nos mediar e conciliar. Todos trabalhamos arduamente para ganhar sempre, o Palmeiras nos obriga a isso”, disse Martins.

Já na categoria de melhor CEO de 2021, Cristiano Koehler, diretor de gestão e finanças do Verdão, preferiu dividir a celebração com todos os profissionais do Palmeiras.

“Muito feliz pelo reconhecimento”, pontuou. “Esse prêmio é de todos que trabalham no Palmeiras, todas as áreas que lutam dia a dia para fazer o melhor para o clube. Sozinho não ganhamos nada”, completou.

Anderson Barros, diretor do Palmeiras, vence pelo 2º ano seguido

No clube desde janeiro de 2020, Anderson Barros recebeu o prêmio de melhor executivo pelo segundo ano seguido, assim como a comissão técnica. O diretor, no entanto, não esteve presente no evento e foi representado por Carlos Martinho, também auxiliar de Abel.

“Desde o primeiro dia, ele ajudou a comissão técnica, esteve sempre conosco, soube nos integrar muito bem. É uma pessoa que tem uma grande importância no Palmeiras. É alguém com muito valor. Ele é uma das principais pessoas, muito dedicado, trabalha muito, sabe ouvir e busca soluções para os problemas”, destacou Martinho.