Fora de casa, o Palmeiras venceu as rivais por 5 a 1
O Palmeiras aplicou uma goleada histórica sobre o SPFC no Campeonato Brasileiro Feminino. Jogando fora de casa, as Palestrinas até saíram atrás do placar, mas venceram as rivais por 5 a 1.
Diany fez o primeiro do Palmeiras na partida. Depois, Amanda Gutierres virou e Tainá Maranhão ampliou o placar no primeiro tempo. Na volta do intervalo, Tainá marcou novamente e Juliete deu números finais à partida.
A goleada por 5 a 1 foi a maior do Palmeiras sobre o SPFC no futebol feminino e, além disso, quebrou um pequeno jejum de cinco jogos sem vitória contra as adversárias. Com o resultado, as Palestrinas assumiram a terceira colocação, com 25 pontos.
O time palmeirense volta a campo nesta quinta-feira, às 17h, para enfrentar o Santos pelo Campeonato Paulista. A competição nacional será retomada somente no dia 18 de agosto, quando o Verdão encara o Internacional.
Todos os gols da partida saíram no segundo tempo. Aos 12, Luighi abriu o placar e, pouco tempo depois, Allan aumentou a vantagem. O SPFC diminuiu o placar, mas o Verdão não deu brechas: Benedetti (23’), Riquelme Fillipe (33’) e Antônio Marcos (47’) deram números finais ao triunfo.
O resultado de 5 a 1 foi a maior goleada do Verdão sobre o SPFC pelo Sub-20 desde 1969 (quando a categoria sub-20 passou a ter competições oficiais). No ano passado, o time profissional do Palmeiras também registrou a maior vitória sobre o rival – 5 a 0, no Allianz Parque.
O Palmeiras volta a campo neste sábado para enfrentar o AD Guarulhos, pelo Campeonato Paulista, às 15h. Já pelo Brasileiro, o Verdão encara o Red Bull Bragantino, na quarta-feira que vem, às 15h, na Arena Barueri.
Palmeiras Sub-20: Deivid; Gilberto (Antônio Marcos), Vitor Reis, Benedetti e Arthur; Rafael Coutinho, Patrick e Allan (David); Thalys, Luighi (Robson) e Riquelme Fillipi (Sorriso).
Atravessando período de instabilidade, Raphael Veiga diz que está tranquilo com as críticas e explica novas funções em campo
Raphael Veiga vem sendo assunto constante nas coletivas pós-jogo do técnico Abel Ferreira. Um dos principais jogadores do elenco, o meia vive um período de instabilidade e, na semana passada, foi às redes sociais para se ‘explicar’ para a torcida. Apesar do momento, o camisa 23 afirma que está tranquilo e reforça a confiança que tem no treinador.
“As pessoas acham que ajudar, para um meia, é só fazer gols e dar assistência, mas tem muita coisa por trás de um jogo. Sei das cobranças e, de certa forma, fico feliz também porque eu subi o sarrafo. E está tudo certo. Antes de qualquer cobrança de fora, tem a minha cobrança, a minha pressão. Eu sei quando eu fiz um bom jogo ou não, tenho a cabeça muito boa. Não sou dependente de elogio e também não vou ficar me abalando com a crítica”, disse o camisa 23.
Veiga explica ainda que, em 2024, vem desempenhando outras funções em campo. “Sei que neste ano, às vezes, tenho feito algumas coisas diferentes, como, por exemplo, no primeiro jogo da final do Paulista. Mas o que eu sempre falei para o Abel é que eu confio nele e que eu vou fazer o que for preciso para ajudar a equipe. Tem vezes que eu vou pegar menos na bola, mas o importante é que eu estou sempre ajudando”, complementou.
Abel afirmou recentemente que Veiga está “jogando no limite” e precisa de descanso. O treinador afirmou, contudo, que precisa dele em campo e que a ideia é que ele recupere a confiança jogando.
Na temporada, o meia é o vice-artilheiro do Palmeiras, com sete gols, e também o segundo em assistências, com quatro.
“Há gols que não se pode perder”, disse Abel após empate em 0 a 0 com o SPFC
O técnico Abel Ferreira, mais uma vez, lamentou a falta de eficiência do Palmeiras. Após o empate em 0 a 0 com o SPFC, no Morumbi, o treinador citou duas chances claras que a equipe teve e foi direto na resposta:
“O que nos faltou hoje foi fazer o gol, seja na oportunidade do Endrick ou na do Lázaro [ambas no segundo tempo]”, começou Abel. “A única coisa que faltou foi isso. Neste tipo de jogos, contra equipes do teu nível, é natural não termos tantas oportunidades flagrantes. E nós não tivemos uma, tivemos duas. Claro que ninguém mais que o Lázaro queria fazer o gol, mas há gols que não se pode perder e este é um deles. Mesma coisa com o Endrick. Foi um jogo de equilíbrio”, complementou.
Ainda sobre o assunto, Abel falou o quanto exige dos atletas:
“Temos que ser mais efetivos. Nas oportunidades que criamos, e hoje tivemos mais flagrantes do que eles, temos que converter. Não me preocupa a forma que criamos, temos que ser efetivos e já falei isso várias vezes. Sou bastante exigente com os jogadores e nós, nos últimos anos, temos terminado as competições entre os melhores ataques e as melhores defesas, vamos fazer isso”, acrescentou.
Abel responde sobre Rômulo e Zé Rafael
A coletiva reservou também algumas respostas de Abel sobre alguns jogadores individualmente. Perguntado sobre a falta de sequência de Rômulo, reforço do Palmeiras após se destacar no Paulistão, o treinador pediu calma.
“O Rômulo está no Palmeiras por mérito dele. É muito bom jogador, é muito bom finalizador. Mas, tem que subir a montanha. Na altura certa, vai jogar. As minhas decisões são feitas pensando sempre no que é melhor para o time. E, agora, a melhor decisão é ele ter tempo para trabalhar e aproveitar. O que eu peço a todos é que tenham calma e confiem no trabalho”, disse.
Já sobre Zé Rafael, que não vem jogando por conta de uma lombalgia, Abel destacou que não sabe quando voltará a contar com o camisa 8 e explicou os motivos.
“Comigo, os jogadores precisam estar bem para jogar. O Zé sabe disso. E quando ele me disser que está pronto e que posso contar com ele, estará pronto para voltar. Gostamos e precisamos muito dele. Temos grandes jogadores no meio-campo, estou contente com as opções. Agora é esperar para ver quando ele vai poder nos ajudar. É uma lesão que não há prazo, tem a ver com o nível que ele suporta a dor. Queremos ele bem fisicamente e mentalmente”, revelou.
Raphael Veiga
Raphael Veiga foi outra vez assunto na coletiva, por conta do momento que vem atravessando. Abel o elogiou, mas também criticou a decisão do meia de ir às redes sociais se explicar aos torcedores – o camisa 23 fez um post assumindo o mau momento.
“O Veiga é um ser humano, não é uma máquina. Procura sempre estar na melhor forma, é um grande profissional. As expectativas em cima dele são tantas. Respeitamos muito ele e ele sabe disso. Quando tiver que não jogar, não vai jogar. Mas, se eu entender que ele só vai recuperar a confiança jogando, vai jogar, porque sou que defino as coisas. Recebo as análises do Núcleo de Saúde e Performance, mas quem decide sou eu. Se eu quiser esticar a corda, vou esticar. Ele não tinha que ter ido às redes sociais se desculpar, porque quando decide jogos não vai às redes se vangloriar. Essa é a minha opinião”, disse.
Murilo terminou a partida como o líder em ações defensivas, com 10
O Palmeiras foi até o Morumbi e saiu com o empate em 0 a 0 contra o SPFC, em duelo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O time comandado por Abel Ferreira teve a principal chance de gol na partida, com Lázaro, que finalizou, sem goleiro, e foi interceptado por Alisson.
Ao final da partida, Murilo concedeu entrevista e falou o que faltou para que o Verdão saísse com os três pontos da casa do rival.
“Faltou paciência pra gente rodar mais a bola. Um jogo muito truncado, de muitos duelos e a gente não teve isso. Temos que acertar pro próximo jogo. Era acertar o último passe, ter a tranquilidade para circular mais a bola“, disse o camisa 26, que terminou a partida como o jogador com mais ações defensivas, 10.
Com o empate, o Palmeiras chegou aos cinco pontos no Brasileirão. A equipe venceu o Vitória na primeira rodada e, depois, foi superado pelo Internacional e empatou sem gols com Flamengo e SPFC.
O Verdão volta a campo na quinta-feira para enfrentar o Botafogo-SP, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Allianz Parque.
