Djalma Santos foi um dos maiores laterais da história do Palmeiras, conquistando títulos importantes e marcando época na Primeira Academia. Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira, seu legado segue eternizado no futebol.
Nesta quinta-feira (27), um dos maiores ídolos da história do Palmeiras completaria 96 anos. Djalma Santos foi um verdadeiro gigante do futebol brasileiro e um dos maiores laterais-direitos da história.
Djalma iniciou sua trajetória na Portuguesa, clube por onde atuou por 11 anos e se tornou um dos grandes ídolos da equipe, sendo o segundo jogador com mais partidas disputadas pelo time paulista, que à época era considerado um “grande”.
Seu talento foi reconhecido mundialmente; em 1956 o jornal The Times destacou sua qualidade: “Certamente não existe melhor lateral-direito no mundo hoje em dia do que Djalma Santos. Seu controle de bola e a maneira como o utiliza correspondem a tudo que um atacante pode fazer.”
Em 1959, aos 30 anos de idade, Djalma Santos tomou a decisão que mudaria sua carreira para sempre: vestiu a camisa do Palmeiras e iniciou uma trajetória gloriosa, tornando-se um dos maiores ídolos da História do clube. Com 498 partidas disputadas pelo Verdão, é o oitavo jogador que mais vestiu o manto alviverde.
No Palmeiras, Djalma Santos viveu anos de glória e conquistou os principais títulos de sua carreira. Foram três Campeonatos Paulistas (1959, 1963 e 1966), a Taça Brasil de 1960, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e o Robertão de 1967. Como jogador do Verdão, integrou a seleção da FIFA num célebre amistoso realizado em Wembley contra a seleção inglesa, em 1963.
Pela Seleção Brasileira, Djalma disputou 100 partidas e marcou história ao participar de quatro Copas do Mundo consecutivas sendo titular em todas: 1954, 1958, 1962 e 1966. Foi peça fundamental na conquista dos títulos de 1958 e 1962, ajudando a consolidar o Brasil como potência mundial no futebol.
Djalma Santos faleceu em 2013, aos 84 anos, em Uberaba, Minas Gerais, mas seu legado permanece vivo. No Palmeiras, seu nome está eternizado como um dos maiores laterais que já passaram pelo clube; um verdadeiro símbolo de técnica, lealdade e grandeza. Seu brilho jamais se apagará na história alviverde.
